sábado, 20 de dezembro de 2008

As lutas que valem a pena

"As únicas lutas que valem a pena são aquelas que você vai perder, porque alguém tem que lutá-las e perder, perder e perder até que um dia alguém como você, que acredita, vença.
Para que alguém vença uma luta grande e importante daqui a cem anos, muitas outras pessoas deverão estar dispostas - pela pura diversão e alegria da coisa - a ir em frente e lutar, sabendo que vão perder. Você não deve se sentir um mártir. Tem de desfrutar"

I. F. Stone.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Que delícia de e-mail...

Recebi hoje este e-mail de uma ex-aluna da Unica e fiquei toda orgulhosa!!! É mesmo bom deixar saudades... É bom tbem sentir saudades de pessoas que especiais, que vivem suas vidas com o propósito de tornarem-se melhores a cada dia!

Obrigada querida!

Bom Dia Prof Rebeca,
Quanto tempo.. como vc está? O q anda fazendo?
Queria compartilhar minha alegria com vc.. aliás vc tb contribuiu para a concretização do meu trabalho... defendi meu Tcc na quarta dia 10 e tirei nota máxima.. e ainda de quebra meu orientador teria que indicar um Tcc para concorrer ao melhor da Unica e indicou o meu estou feliz e realizada.. aaa outra coisa.. fui efetivada aqui na empresa... na hora certa.. !!!
As pessoas aqui ainda comentam o seu nome, como sinônimo de competência e dedicação,.. como é bom a gente passar por um lugar e deixar saudades né prof..
Beijos e felicidades.. te desejo o melhor;; sempre !!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Lenine e os rumos do planeta



O trabalho do Lenine é uma das coisas especiais que o Zuza trouxe para a minha vida. Às vezes a gente se pergunta como pôde passar tanto tempo sem conhecer algo!

Bem, hoje vamos nós três (com o bebê na barriga é mais fácil levá-lo aos shows!) assistir ao show Labiata. Ouvindo o cd esta semana, que por sinal está fantástico, encontrei esta música perfeita, falando sobre os rumos do planeta:

É fogo
Lenine - Carlos Rennó

Éramos uma pá de apocalípticos
De meros hippies, com um falso alarme...
Economistas, médicos, políticos
Apenas nos tratavam como escárnio

Nossas visões se revelaram válidas,
E eles se calaram, mas é tarde.
As noites tão ficando meio cálidas...
E um mato grosso em chamas longe arde:

O verde em cinzas se converte logo, logo...

É Fogo! É Fogo!

Éramos uns poetas loucos, místicos...
Éramos tudo o que não era são;
Agora são - com dados estatísticos -
Os cientistas que nos dão razão.

De que valeu, em suma, a suma lógica
Do máximo consumo de hoje em dia.
Duma bárbara marcha tecnológica
E da fé cega na tecnologia?

Há só um sentimento que é de dó
e de malogro...

É Fogo... É Fogo...

Doce morada bela, rica e única,
Dilapidada - só - como se fôsseis
A mina da fortuna econômica,
A gonte eterna de energias fósseis.

O que será, com mais alguns graus celsius,
De um rio, uma baía ou um recife,
ou um ilhéu ao léu clamando aos céus,
Se os mares subirem muito, em Tenerife?

E dos sem-água, o que será de cada súplica,
se cada rogo.

É fogo... É fogo...

Em tanta parte, do Ártico à Antartida
Deixamos nossa marca no planeta:
Aliviemos já a pior parte
Da tragédia anunciada com trombeta.

O estrago vai ser pago pela gente toda;

É foda! É Fogo!
É a vida em jogo!